Histórias pra (não) contar

Me perdoe, mas não, eu não tenho um plano. Não sei o que será do meu dia, muito menos da minha vida daqui 10 anos.

Desculpe te decepcionar de novo, mas não, isso não me assusta. Na verdade até me conforta. Nem medo, nem trabalho, nem namorado. Na verdade, tudo que eu tenho está escrito em 3 cadernos por aí: não é que eu não tenha nada.

Inclusive, faço várias coleções não palpáveis. Coleciono amores, experiências e historias que talvez eu nunca conte a ninguém, ou no máximo pra desconhecidos por aí – ás vezes, eles me compreendem como ninguém.

Eu não te julgo por colecionar contratos, diplomas ou móveis em um apartamento. Afinal, que tipo de mente aberta busco ser se me fecho pra minha própria realidade? Cada um faz suas escolhas e essa vida de viajante também não é pra qualquer um. Entendo que tem gente que goste de estabilidade e conforto.

Mas não me olhe estranho quando eu confessar não saber da minha própria vida. Acontece que eu viciei no desconhecido, mas eu também estou construindo meu matrimônio. O seu, de ações e imóveis e o meu de amores vividos e histórias pra (não) contar.

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