Ah, mas se eu fosse ficar triste a cada despedida… eu viveria num poço de tristeza sem fim!
Acabei aprendendo a fazer de cada até logo, um recomeço.
Não que seja fácil refazer-se a cada alma que nos toca de maneira profunda quando cruza nosso caminho.
Esses encontros que nos fazem despir do nosso velho eu… dos velhos costumes, das dores e prazeres que há tanto tempo nos convencemos de colecionar.
Mas em troca levamos conosco, também, um pouquinho das bonitas coleções desconhecidas que nos são apresentadas ao longo da vida.
Escolhi pagar o preço de viver as despedidas. E a cada chegada no desconhecido, a cada novo lugar com infinitas possibilidades de encontro… eu tenho a certeza de que fiz a escolha certa.
Larissa
